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Enviada em: 26/07/2017

Uma das grandes fontes de energia era feita, na antiguidade, a partir do atrito entre duas pedras: o fogo, contribuindo para a sobrevivência do homem pré-histórico. Com o passar do tempo, inúmeras novas fontes surgiram, sempre para aprimorar a vida, assim como satisfazer as necessidades da sociedade. Conquanto, no Brasil contemporâneo, a restrição do governo a apenas uma fonte majoritária de energia, gera grandes problemas sociais, seja pela limitação desse mercado, seja pela carência de investimento em novas indústrias de energia alternativa.       Primeiramente, é possível afirmar que a atual crise hídrica brasileira advém da centralização desse mercado, haja vista que 90% da energia elétrica consumida no país vem das hidrelétricas, gerando problemas de âmbito nacional. Um dos conceitos de Montesquieu constatava que, uma injustiça que se faz a alguém, é uma ameaça que se faz a todos, logo, depreende-se que apagões, aumento na conta de luz, bem como a alta da inflação, configuram-se em um desrespeito à população de todo o país. Dessa forma, fica evidente um insuficiente planejamento do governo.       Concomitantemente, soma-se ao supracitado uma deficiência de aprimoramento de novas fontes de energia no Brasil. Segundo conceitos geográficos, o litoral nordestino tem um amplo potencial eólico, todavia, não ha uma preocupação devida em aprimorar esse setor no país. Ademais, o Brasil também dispõe de um vultoso clima favorável à energia solar, contudo, novamente carece de investimento. Desse modo, compreende-se que deve-se investir nesses setores, em vista de um bem nacional.       Destarte, é indubitável inferir que a problemática elétrica no Brasil esculpe-se em um grande infortúnio para o país. Para combatê-lo, o Governo deve fazer um novo planejamento elétrico-industrial, a partir da  análise de novas fontes possíveis de ser implantadas no território brasileiro. Por conseguinte e com o novo sistema proposto anteriormente, a Receita Federal deve dispor tributos ao Sinduscon, para que este invista em novas fontes renováveis, a fim de garantir uma estabilidade nas contas da população. Outrossim, as instituições de ensino devem disponibilizar seu tempo de estudo para pesquisar sobre novas fontes sustentáveis de energia, por meio da disponibilização de aulas específicas para formulação de projetos com essa temática. Unicamente assim, o Brasil poderá evoluir, tal como o homem pré-histórico, e desfrutar de um futuro com uma melhor qualidade de vida.