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Enviada em: 06/07/2017

Televisão, computador, geladeira, forno elétrico, ventilador, chuveiro, liquidificador e tantos outros eletroeletrônicos utilizados em uma residência indicam o demasiado consumo de energia elétrica pela sociedade. Além disso, os avanços tecnológicos unidos à expansão demográfica brasileira infere que a demanda será crescente e qualquer fator externo pode ser a iminência de crise no setor elétrico.       O Brasil é um país continental e seu relevo predominantemente planáltico permite a construção de usinas hidrelétricas, sendo essa a principal geradora de energia. Todavia, para que isso ocorra de forma constante é necessária a regularidade de chuvas a fim de manter altos os níveis dos reservatórios de água. Contudo, eventos climáticos como "La niña" podem alterar o regime de chuvas e desse modo, promover apagões a racionamento.       É necessário destacar a falta de outras formas de produção elétrica no país, visto que, o nordeste, por estar próximo à linha do equador, tem enorme potencial em geração de energia elétrica solar. Além disso, com ventos durante o ano todo, especialmente no litoral, poderia ter produção de eletricidade proveniente de motores eólicos. Um exemplo, segundo o operador nacional do sistema elétrico, é a demanda de aproximadamente 50% dessa região ter sido atendida com os poucos parque eólicos nordestinos nos primeiros dias de julho de 2017 .       Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. O setor elétrico precisa estar preparado para períodos de adversidades. O Ministério de minas e energia necessita planejar e investir em outras formas de produção de energia, como a eólica e a solar, pois assim, ao equilibrar as fontes geradoras, pode-se garantir a distribuição mesmo com fatores naturais adversos envolvidos. Ademais, nesses períodos, o indivíduo, bem como sua família, necessitam usar racionalmente os eletroeletrônicos para que toda a população possa receber energia elétrica no conforto dos seus lares e continuar a usufruir da modernidade.