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Enviada em: 19/09/2017

No Regime Militar brasileiro, foram construídas várias hidrelétricas, inclusive a de Itaipu, uma das maiores geradoras de energia no mundo. Esse tipo de energia produz mais de 70% da eletricidade brasileira, tendo uma enorme importância econômica para o país. A crise hídrica ocorrida em 2014 abalou fortemente a administração energética do Brasil, sendo necessário o uso de termoelétricas e de racionamento de água por parte da população. Isso demonstra a falta de preparação do governo para lidar com uma instabilidade que poderia ter sido prevista.   De acordo com Ildo Sauer, diretor de Instituto de Energia e Ambiente da USP, a principal causa dessa crise hídrica foi o mal planejamento por parte do governo brasileiro. Esse transtorno poderia ter sido evitado se houvesse maior investimento em outros tipos de energia limpa, como por exemplo a eólica, que representa apenas 3% da matriz energética do país, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel).   As consequências disso para o povo brasileiro são preocupantes. Houve um aumento de 8% na conta de energia elétrica entre janeiro e fevereiro de 2015,conforme dados da Aneel. Além disso, houve um severo racionamento de água, principalmente em São Paulo, atingindo mais de 1 milhão de pessoas em dez municípios da região de Campinas. Vivendo em um país que possui 11% da água potável do planeta, é assustador passar por uma crise dessa magnitude, por pura incompetência governamental.   Diante desse cenário, medidas têm que ser tomadas para amenizar a situação. Cabe ao Governo Estadual e Municipal maior planejamento dos recursos hídricos, por meio de pesquisas e da contratação de profissionais especializados no assunto com a finalidade de evitar novas crises em tempos de estiagem. É preciso que o Governo Federal invista em novas fontes renováveis de energia, como a eólica, fazendo um estudo sobre os melhores lugares para a implantação desse sistema, causando o menor impacto possível. Desse modo, o Brasil estará mais apto a enfrentar novas adversidades como essa.