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Enviada em: 16/10/2017

Portador de 12% da água doce do mundo e de predomínio de rios de planaltos, o Brasil possui mais de 70% de energia hidráulica. Assim, a atual crise hídrica afeta diretamente a eletricidade e evidencia a erroneidade de políticas públicas e do comportamento da população.   Primeiramente, sabe-se que as estiagens são comuns em climas tropicais, por isso contornar seus efeitos é essencial. Contudo, o reservatório de Sobradinho, na Bahia, atingiu níveis mínimos, os quais afetaram o fornecimento elétrico em 2017. Isso demonstra a irresponsabilidade governamental devido à ausência de medidas para diversificar a matriz energética e minimizar a evaporação de água.     Além disso, boa parte da população também é alheia a suas obrigações, porque descuidam da natureza. Nesse ínterim, tem-se a retirada das matas ciliares na área suburbanizada da represa Billings, em São Paulo, o que causou assoreamento  – diminuição do seu nível  – bem como contribui ao recrudescimento das crises hídrica e energética. Portanto, os cidadãos também têm sua parcela de culpa no aumento da conta de luz.      Diante disso, a fim de combater tal instabilidade, os governos municipal e estadual devem diversificar as fontes de energia e preservar a água, pois esses são pilares da questão. Consegue-se isso por meio da melhor administração financeira, direcionando recursos à construção de usinas eólicas e à compra de bolinhas de sombra para evitar evaporação aquática. Ademais, escolas e ONGs, a exemplo da Greenpeace, precisam promover educação ambiental, mediante aulas de campo e palestras, para mitigar a ação predatória dos cidadãos. Enfim, será possível manter a riqueza e a segurança energética.