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Enviada em: 23/10/2017

No que se refere a energias renováveis o Brasil é privilegiado, pois possui um enorme potencial aquático. No entanto, não pode explorar apenas essa fonte, visto que ela causa grandes impactos ambientais no local onde é instalada. Entretanto, em virtude da sua localização no globo terrestre, é detentor de outras duas grandes fontes, a solar e a eólica.    A usina hidrelétrica de belo monte, na cidade de Altamira-PA, causou uma enorme polêmica quanto a sua construção, ambientalistas nacionais e internacionais uniram-se em defesa do meio ambiente e mesmo diante da pressão exercida a obra foi autorizada, prejuízos a população nativa, a fauna e a flora ocorreram e isso não deve ser permitido, sob pena da perda de biodiversidade.    Além disso, como disse Lavoisier, "na natureza nada se cria, na se perde, tudo se transforma". Nesse sentido, é possível aproveitar outras fontes que a natureza oferece, como o bioma caatinga presente na região Nordeste, que apresenta uma alta incidência de luz solar, fazendo dele o lugar ideal para o aproveitamento dessa fonte. Ademais, dados do governo do Ceará dão conta que o estado tem potencial para produzir energia eólica equivalente a seis usinas de Itaipu. O parque eólico de Canoa Quebrada  em Aracati-Ce, produz 10,5 MW de potência. Nesse viés, fica evidente que o país tem outras fontes tão promissoras quanto as hidrelétricas e devem ser exploradas.   Portanto, a questão é de responsabilidade do Estado. O Governo, por meio do Ministério de Minas e Energias deve criar estudos que possibilitem a instalação de painéis fotovoltaicos na caatinga e aproveitar o potencial que esse bioma oferece. Nesse seguimento, iniciativas como a do Ceará em conjunto com o governo federal de construir parques eólicos devem ser copiadas em outros estados, como Rio grande do Norte e Paraíba que possuem um grande potencial para essa energia. Dessa forma, o país do futebol alcançará a segurança elétrica que o país necessita e o problema erradicar-se-á.