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Enviada em: 26/03/2018

A crise hídrica vivida constante nos países, principalmente o Brasil, além de afetar a saúde humana, prejudica a matriz energética deles. Para com-provar isso, é fato a sua importância como recurso nas usinas hidrelétricas e termoelétricas, que são as mais relevantes fontes de energia no mundo, depois do uso de combustíveis fósseis. Tal realidade lesiona, sobretudo, a população, já que aumenta a tarifa de luz, a necessidade de racionamento da potência elétrica e os apagões de eletricidade.      De acordo com a Organização Mundial das Nações Unidas (ONU), 90% da geração de energia no planeta depende da água, embora seja reconhe-cida como fonte de energia renovável, a constante crise hídrica acomete a matriz energética. É perceptível que isso é fruto do mal gerenciamento dos governantes perante suas reservas elétricas, pois é comum a estiagem dela, em especial com os problemas ambientais atuais, sendo crucial, dessa forma, uma busca por outras fontes, como a solar e a eólica.      Enquanto isso, com necessidade do uso de energias renováveis, o Brasil aproveitou para investir nas usinas hidrelétricas devido ao menor custo e ao seu potencial hídrico, correspondendo, hoje, a 80% da matriz energética do país. Observou-se, porém, que houve um mal planejamento energético do Estado, visto que, desde 1931, é comum a ocorrência de crises hídricas. Quando isso ocorre, há um aumento da tarifa de luz. Ademais, é constante a abordagem do governo para o racionamento de energia elétrica, fato ocorrido no Estado de São Paulo em 2015. Assim como "quedas" de energias que acontecem desde 1984. Prejudicando, destarte, a população.     É primordial, portanto, o investimento em outras reservas energéticas renováveis. Para isso, a ONU deve realizar uma conferência para abordar a questão hídrica e os impactos na geração de energia, exigindo mudanças nos países que utilizam tal fonte. Com isso, o Estado Brasileiro junto com o Ministro de Minas e Energia, deve dedicar-se ao uso de energia eólica e solar, com o fito de reduzir a necessidade da água para geração elétrica, além de reduzir as consequências do uso dela na população brasileira.