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Enviada em: 17/08/2018

De acordo com Aristóteles "O homem é um animal político". Conseguinte a isso, em meio a uma divergência de pensamentos, o homem vem deixando a desejar no que diz respeito empatia ao próximo, permitindo assim, que o lado emocional sobre-saia ao racional, causando então muitas brigas e rupturas em relacionamentos. Com isso, surge a problemática de como não deixar que a vida política interfira na social e que com isso todos possam se respeitar.    Logo após o fim da Ditadura, a partir de 1984, o Brasil começou um novo processo político de democratização. A democracia permite que todos os cidadãos tenham direito ao voto secreto, portanto, cada um tem direito de opinar a sua vertente política desejada; entretanto o mesmo não tem sido feito em senso comum, haja em vista que, com a amplitude das redes sociais a proliferação dos discursos de ódio se tornaram mais fáceis e comuns, gerando diversos desentendimentos entre amigos e familiares, os quais começaram até mesmo se excluir. Nesse viés, a falta de controle midiáticas são os agentes fatores das divergências políticas nas relações sociais, algo que poderia ser evitado com o controle mais rígido das publicações que ferem o direito da Liberdade de Expressão.     Fazendo alusão a obra "O Alienista" de Machado de Assis, todos os que se julgam politizados, vulgarmente conhecidos como "Juízes de Facebook"  já estariam dentro da casa verde. É indubitável, a importância da política na vida do homem, afinal é ela quem garante todos direitos e mostra os deveres a serem compridos, de acordo com a Carta Magna do País; entretanto, ela não se sobre põe aos valores morais humanos, e não da direito a qualquer tipo de agressão- seja física,verbal ou psicológica- contra alguém ou grupo que tenha o pensamento distinto. Ademais, antes de conflitos por candidatos políticos, como foi o caso de um jornalista a favor do partido PT que foi empurrado na rua e atropelado, todos são humanos e o repeito é essencial para o convívio em sociedade.     Destarte, é evidente a necessidade de meios para apaziguar um conflito intríseco na sociedade brasileira. Urge portanto, a necessidade do Ministério Público juntamente a Mídia, demonstrarem que o teor político não precisa ser uma disputa de qual é melhor e pior, apenas que a população tem pensamento diverso, logo cada um se identificará com o que mais o representar e que isso não é errado, através de propagandas conscientizadoras nas escolas, Tv`s e redes sociais, além de rodas de debate com os políticos em locais públicos, com a proibição de discursos de ódio, afim de atenuar uma intensa discussão social e firmar a ideia de que política não é uma disputa. Assim quem sabe, poder-se-à criar um legado em que o discurso de Aristóteles seja visto como um elogio.