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Enviada em: 25/03/2019

Segundo o axioma aristotélico da eudaimonia, o homem é um animal político e para ser feliz precisa participar ativamente de tais atividades, unindo a ética à política. Contudo esse é um cenário utópico, decorrente da atual crise politica vigente e da divergência de opiniões dentro da sociedade. Nesse contexto, observa-se a necessidade da unificação da população a fim de que haja um senso comum contra a corrupção.   Assim como no Brasil República, com a atuação do voto de cabresto, hodiernamente ainda é recorrente casos dessa corruptela. Desse modo, fica evidente que a classe dominante desse gigante miscigenado deturpa o conceito de poder, e faz disso um meio para sua maior obtenção de renda em virtude do poder aquisitivo dos menos favorecidos. Assim como houveram os casos da cassação dos mandatos de Lula e Temer e consequentemente suas respectivas prisões, se faz necessário a atuação do poder jurídico como representante da insatisfação da sociedade.     Ademais, é válido ressaltar a errônea participação popular no âmbito governamental. A bipolarização da politica em esquerda liberal e direita conservadora acarreta uma grande divergência de ideologias que é refletido na propagação de discursos de ódio e consequentemente na inexistência de medidas que tragam benefícios conjuntural, outrossim, a grande utilização do "jeitinho brasileiro" é mais uma ferramenta para esse irrisório resultado nas politicas públicas, pois se trata da tentativa de conter a corrupção por meio da corrupção. Desse modo, vê-se que sem a unificação popular para conter as medidas ilegais ocorrentes, é inevitável que não existam melhorias no patrimônio da atual sociedade.      É  fundamental, portanto, a idealização do senso comum da massa, para reparar as arestas dessa crise. Desse modo, faz-se necessário a ação conjunta da mídia e a própria sociedade, na qual essa última por meio de movimentos sociais deve mostrar sua indignação perante o contexto politico, e com o auxilio da mídia, que a partir do seu grande poder, deve mostrar a ineficiência e descaso que há com o patrimônio público por meio de telejornais e propagandas, a fim de que tal problemática seja mitigada e as relação sociais divergentes sejam pacificas e unificadas por um bem comum, dando validade ao axioma aristotélico.