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Enviada em: 11/04/2019

Na frase do filósofo Aristóteles: o homem é um animal político por natureza, ele conceitua que o aquele é dotado da razão e do discurso, e por meio desses desenvolve a base da comunidade política. No entanto, a crise política que marca o país, desde 2014, tem agravado a relação entre a população e os governantes. Nesse contexto, as relações sociais estão implicadas em um surto de discordância, por intermédio do discurso de ódio. Isso ocorre, principalmente, pelos usuários das redes sociais que a utilizam de forma intolerante e agressiva, sendo necessário medidas para contornar essas divergências.       De acordo com a teoria modernidade líquida de Bauman, há uma ausência de forma e de consistência que são traços essenciais para as relações sociais na atualidade. Sob esse viés, as redes sociais transformaram-se em espaços para debates violentos sobre a política. Por ser um ambiente possível de esconder dados reais, os usuários promovem discursos que visam à discriminação, à hostilidade e à violência contra pessoas contrárias a opinião. Pode-se observar um grande número de amizades sendo desfeitas e bloqueios como ferramenta de contornar as discussões.           Outrossim, brasileiros se dividiram entre esquerda e direita, não pelo significado desses símbolos, como social e liberal, mas sim pela ideologia de cada grupo, por meio de radicalismos que sobrepõem ao equilíbrio ponderado de opiniões. Por consequência, por estarem sempre conectados com o mesmo grupo de pessoas e convergem para uma mesma ideia, manifesta-se a intolerância. Isso, pode ser observado em outros aspectos na sociedade como a homofobia e racismo. Um exemplo que envolve não só intolerância de gênero e racial, mas também política é o assassinato brutal da vereadora Marielle Franco.          Fica claro, portanto, que relações interpessoais na sociedade devem ser respeitadas. Cabe à Mídia Social, juntamente com a Polícia Federal, fiscalizar usuários com atitudes agressivas. De maneira que esses registrem seus dados reais, para que não se encorajem de praticar o discurso de ódio. Além disso, a polícia pode punir efetivamente os radicais que cometem crimes violentos contra aqueles que não compactuam com as suas ideias. Só assim, todos poderão dialogar e exercer o papel político na comunidade sem medo.