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Enviada em: 29/06/2019

Jacobinos-girondinos; EUA-URSS; esquerda-direita. Não se podem negar as marcas da bipolaridade na história, as quais, ainda, são identificados no contemporâneo. Tal fato reverbera extremo prejuízo, pois essas divergências são agravadas, não só no contexto político, mas também nas relações sociais. Em que, devido a isso, demanda-se uma ação mais decisiva de autores estatais e sociais para conter a problemática. Ademais, faz-se necessário analisar o narcisismo social, sobre uma única verdade, bem como o influxo político como desafio para superar a reprovação comunal.      Com efeito, nota-se as estruturas sociais moldadas sem a percepção dos indivíduos, modelo esses padronizados e estabelecidos para interesses restritos. Nesse sentido, segundo a Globo News, o casos de conflitos e a imposição de uma verdade narcisista em detrimento de outras, principalmente em período eleitoral, são reflexos da uma sociedade polarizada. Essa situação é preocupante, pois sentimento de intolerância engendra violência; constante essa, que pode ser interpretada como um retrocesso, diante das lutas em favor da liberdade e igualdade- na pela Revolução Francesa- frente ao um discurso de superioridade. Seguindo esse raciocínio, Emile Durkhein, filósofo, definiu a educação como processo socializador pelo qual valores, normas e costumes são passados as gerações. Sendo assim, é importante o trabalho educacional para alcançar o equilíbrio das relações.     Outrossim, na tangente da perspectiva da precária imparcialidade, nota-se a sua fortificação pela ação negativa de um contexto político. Nesse ínterim, observa-se o não comprimento da neutralidade de órgãos empresarias, diante das disputas governamentais. De acordo com a Constituição Federal de 1988, é dever do Estado proteger todos os cidadãos de maneira igualitária. Todavia, a sua prática, na atual realidade, não é evidenciada. Prova disso, conforme destaca o IBGE, grande parte dos partidos políticos são patrocinados em troca de benefícios futuros. Logo, convém atestar, o clientelismo como resquícios coloniais. É fulcral, portanto, maior fiscalização dos governantes frente as disputas políticas.    Nesse sentido, realça-se vestígios arcaicos que reverbera a desarmonia do corpo social. Dessa forma, cabe ao Ministério do Desenvolvimento promover produções engajadas, por meio da mídia, sobre a importância da comunicação respeitosa, com intuído proporcionar a trocar de informação para benefícios a serem desenvolvidos em favor da comunidade. Além disso, o Ministério da Educação deve promover palestras,  por meio de recursos tecnológicos que mostrem a pais e filhos exemplos- como da Congressista Alexandria Cortez, a qual venceu as eleições com orçamentos baseados em doações- afim de garantir uma visão mais criteriosa na escolha do candidato que o representará. A partir disso, o espirito bipolar faça parte apenas do passado.