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Enviada em: 25/03/2017

A subjetividade é o que faz a política ser tão polêmica. E essa tem-se ampliada cada vez mais, no que tange aos seus meios de dispersão. Na antiguidade, os debates eram realizados na Ágora, entre os cidadãos - homens com mais de 60 anos de idade - a fim de convencionar leis para atingir o bem comum. No decorrer, a participação de um maior campo populacional e o desenvolvimento tecnológico fez com que aquela se tornasse, não somente uma discussão corriqueira, mas motivo de brigas, exclusões sociais e as vezes tragédias.                   Segundo Aristóteles, o que proporciona os benefícios igualitários dentro de uma sociedade, é o equilíbrio do governo. Sendo assim, uma gestão corrupta é aquela que visa a vida boa para um ou alguns, tornando-a desequilibrada. Tal fato ocasionou a revolta burguesa contra a coroa, na Revolução Francesa. É importante salientar que, grupos com ideologias opostas lutaram por propósitos semelhantes, sejam eles radicais (jacobinos) ou moderados (girondinos). É o que ocorre nos dias de hoje.            Os meios de comunicação são essenciais à globalização. Na internet, nos telejornais, a todo instante, informações são jorradas a fim de atingir cada vez mais um público maior. Além de proporcionar pontos positivos, como as relações internacionais, o comércio global, o amálgama de culturas, fornece também, motivos causadores de intrigas e ódios sociais. Essas acontecem por causa das opiniões, que permitem diferentes interpretações e influências.                Dentro de uma visão sociológica, um indivíduo neutro é aquele que compreende os dois lados da moeda. Ou seja, para não surgir discussões desordenadas - sem objetivo de convencionar algo - é preciso entender os mais distintos dogmas. Portanto, dever-mos-ía pregar a compreensão recíproca de qualquer assunto, seja política, religião, costumes. Porque como diz Aristóteles, o homem é o único animal racional e por isso que é nosso dever saber desfrutar dessa vantagem.