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Enviada em: 24/04/2017

É fato que cada indivíduo é único. Isso é persistente, tanto em relação as características físicas, como nos modos de pensar e agir de cada um. Dessa forma, as divergências políticas sempre existiram e irão existir em todas as sociedades. Entretanto, no Brasil contemporâneo, a atual crise política suscitou o extremismo de ideias e opiniões. Essa situação mostra-se evidente nos discursos de ódio nas redes sociais e nas manifestações públicas nas ruas. Não se pode negar que as preferências políticas são particularidades de cada cidadão. No atual cenário político brasileiro, essas preferencias estão sendo discutidas de forma mais aberta. Isso porque, existe o pensamento de que determinados partidos políticos podem ser responsáveis por resolver ou piorar a situação. Diante dessa cenário, os discursos de ódio nas redes sociais tornaram-se frequentes. Em alguns casos, esse extremismo levou a ocorrência de atos de agressão física durante os protestos que deveriam ser pacíficos. Nesse Contexto, até mesmo a liberdade de expressão fica ameaçada, já que muitos que ousam expressar suas opiniões políticas sofrem represálias. O auge dessa intolerância ocorreu durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rouseef. Nessa ocasião, um muro foi construído para separar "petralhas" e "coxinhas", a fim de evitar que entrassem em confronto. É perceptível, portanto, a necessidade de mudança. Para tanto, é fundamental que o poder legislativo procure prever penas na legislação para  a prática de intolerância política. Além disso, é fundamental que o Ministério da Educação oriente os professores de sociologia e história a abordarem a situação política atual. isso deve ser feito com o objetivo de demonstrar quais ações podem efetivamente contribuir para a melhoria desse cenário. Por meio dessas medidas, a intolerância política poderá ser combatida, de modo a abrir espaço para discussões que possam agregar valor promover mudanças no país.