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Enviada em: 31/05/2017

A Constituição de 1988 foi o marco divisório entre a ditadura militar e o Estado Democrático de Direito. Entretanto, no que se refere à política brasileira, é possível afirmar que os partidos políticos e a sociedade usam a "nova" liberdade de expressão como veículo de ofensas. Isso se evidencia não apenas pelas constantes injúrias expressas "online", mas, também, por protestos violentos recorrentes no Brasil.      Relativo às redes sociais, nota-se que, diariamente, muitos indivíduos  utilizam-nas para exporem visões preconceituosas e caluniosas. Segundo a revista Veja, o Facebook e o Youtube são os meio mais utilizados para tal fim. Nesse sentido, partidos de esquerda "bombardeiam" os de direita, de modo recíproco. Os limites éticos são deixados de lado e, muitas vezes, o linguajar empregado é "chulo", por meio de palavras obscenas, o que promove a revolta da sociedade.     Além disso, a antropologia mostra, com Gilberto Freyre, que idéias   políticas divergentes levam o público geral a mobilizar-se, a exemplo do movimento Diretas Já. Contudo, muitas passeatas organizadas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) "arrastam", mesmo que não intencionalmente, criminosos para as ruas. Esses desordeiros destroem patrimônios públicos e privados, por exemplo, ao atirar pedras em edifícios e ao atear fogo em ônibus. Assim, a raiva espalha-se de forma que esses cidadãos, muitas vezes, nem sabem a causa de sua defesa.     Assim sendo, fica evidente a necessidade de se contornar as divergências políticas. Logo, é imprescindível que a mídia, como principal veículo formador de opinião, destaque a importância do apreço ao próximo, por meio da divulgação de matérias relacionadas à ética e a sociologia, a fim de unir toda a população  em prol do respeito e do direito de escolha. As escolas e as famílias, por sua vez, poderiam agir em conjunto para promover a educação moral e cívica, mediante palestras e viagens político-culturais, para que os brasileiros deixem de difamar uns aos outros e, assim, fazer valer a verdadeira democracia.