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Enviada em: 06/07/2017

Sociedade racional ou alienada no século XXI?  Por meio da globalização,e proporcionada pela quarta Revolução Industrial,o acesso à tecnologia se tornou facilitado.No entanto,com o encrudescimento de grupos políticos polarizados e com alienações auxiliadas pela era contemporânea,o debate racional tem ficado obsoleto,partindo para discursos de ódio e preconceitos.Sendo assim,objetivando a resolução prática da essência democrática,na qual se estabelece a pluralidade de ideias de forma adequada,cabe ao Estado juntamente à mídia criar medidas de combate a esse impasse.   Torna-se evidente que,semelhante as escolas literárias(as quais retomam características de anteriores),a sociedade passa por um processo de retomada político-social, no que concerne à volta da "era medieval",preconizada pela direita política.Dessa forma,agindo de maneira sectária com seus dissidentes por meio de comentários pejorativos(pregando um verdadeiro "Tribunal da Santa Inquisição"),os defensores do "modelo medieval" constroem um palco de profunda intransigência.  De acordo com o jornalista Gilberto Dimenstein,que expõe a máxima "as leis no Brasil funcionam só no papel",apresenta uma verdadeira realidade tupiniquim.Através de logaritmos empregados no sistema de tecnologia da empresa Google,nos quais selecionam assuntos afins do indivíduo,demonstra uma predisposição à alienação do indivíduo.Com isso,configurando-se de forma mais assustadora,como já afirmava Goethe,a ignorância em ação é realizada por indivíduos alienados pelo sistema-haja vista o ciclo vicioso de informações-partindo para discursos de ódio e preconceitos em meio à internacionalização das redes.  Portanto,se deve ao Estado concomitantemente à mídia a condição de reversibilidade desse impasse.O poder público,por sua vez,seguindo a ideia de Immanuel Kant "o homem é aquilo que a educação faz dele",deve criar uma lei por meio do Legislativo que outorgue o debate de ideias nas instituições escolares de forma equânime,a fim de estabelecer o compartilhamento de ideias de maneira adequada e o recrudescimento de posturas antidemocráticas.Aliado a isso,a mídia-tendo em vista a dita de Victor Hugo "quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas,mas sim as ideias"-deve criar programas diários com profissionais da política,expondo posturas ideológicas distintas,de acordo com o juízo de fato-e não de valor-para que a sociedade possa avaliar um conteúdo científico,e não moldado em seu círculo vicioso.Dessa maneira,realizando as medidas supracitadas e opondo-se à opinião de Dimenstein,a sociedade tupiniquim poderá usufruir da essência democrática garantida no artigo 206 da Constituição Federal.