Materiais:
Enviada em: 18/08/2017

É notório que nos últimos anos houve um aumento significativo na participação política mundial em decorrência de inúmeras divergências partidárias e avanço do conservadorismo, como no Brasil e nos Estados Unidos. Contudo, os intensos debates políticos, motivados por diferentes ideologias, desencadeou problemas para a sociedade contemporânea, como a disseminação do ódio e a intolerância pelas demais opniões, sendo, assim, indubitável a busca por medidas que solucionem  o apaziguamento das relações sociais no que tange à política contemporânea.     Assim como na Revolução Francesa, onde os Jacobinos e Girondinos disputaram o poder  com muita violência, motivados  por diferentes pensamentos, o mesmo acontece nos tempos hodiernos. No Brasil, por exemplo, um eleitor do deputado federal Jair Bolsonaro, passou a frequentar a universidade na qual estudava, com uma camisa homenageando o político. O estudante foi cercado por militantes contrários as suas posições, sendo, então, agredido fisicamente e verbalmente. Outrossim, em agosto de 2017, o prefeito de São Paulo João Dória e o deputado Jair Bolsonaro foram agredidos fisicamente com ovos por militantes que divergiam de suas ideias.   Apesar da importância dos recursos midiáticos como forma de ampliação do conhecimento e desenvoltura de um posicionamento crítico, por meio de debates, muitas pessoas não tiram proveito dessas ferramentas. Em épocas de campanhas eleitorais, é comum ver cidadãos discutindo política de forma mais enérgica e levando isso para o lado pessoal, ocasionando brigas e exclusões de amigos em suas páginas pessoais na rede. Tais situações, ocorrem porque nem mesmo os políticos dão o devido exemplo à sociedade em mostrar o respeito às divergências. Tal fato, comprova-se em inúmeras manifestações da CUT e MTST, nas quais um de seus líderes, João Pedro Stédile, ameaçou ir às ruas com armas nas mãos  se porventura ousassem retirar a ex presidenta Dilma Rouseff do poder.      Visando aliviar esse contexto alarmante, é imprescindível, portanto, que o Estado, aliado à ONGs, promovam campanhas publicitárias, por meio de "outdoors", televisão, rádio e internet, a fim de conscientizar a população ao respeito mútuo no que tange as divergências de opniões. Ademais, urge que o poder legislativo, em conjunto ao poder executivo, aumentem o rigor das leis, para punir quem ultrapassar os limites das redes sociais e utilizar da violência física para defender seu ponto de vista sem respeitar as diferentes posições ideológicas, contribuindo, assim, para que haja uma melhora nas relações sociais e o entendimento de que um debate político de forma respeitosa e sadia faz parte do processo democrático de uma nação.