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Enviada em: 13/09/2017

Na sociedade brasileira, desde a Colonização portuguesa, a corrupção consiste em um comportamento que tem prejudicado, de forma significativa, o convívio social e o progresso do país. Nesse tocante, no Brasil do século XXI, a corrupção política emerge como um grave impasse social. Tal situação ocorre, primordialmente, devido à divergência política presente há décadas, aliada à presença do apolitismo político.      Em primeira análise,vale relembrar que os primeiros registros de práticas de ilegalidade no Brasil, que temos registro, datam do século XVI no período da colonização portuguesa. Outrossim, um segundo momento de corrupção refere-se a extensa utilização da mão-de-obra escrava, na agricultura brasileira, na produção do açúcar. Assim, a história da corrupção pode induzir à compreensão que as práticas ilícitas reaparecem como em um ciclo, dando-nos a impressão que o problema é cultural quando na verdade é a falta de controle, de prestação de contas, de punição e de cumprimento das leis.       Além da presença enraizada da corrupção, o apolitismo é uma das causas que impedem a solução do impasse, pois intensifica a recusa dos cidadãos, explícita ou implícita, em participar da vida da comunidade política e das escolhas que essa comunidade faz, é o desinteresse pela coisa pública. Logo, o distanciamento entre os governantes e os governados causa a negação da democracia. Assim, como disse Platão, o castigo dos bons que não fazem política é serem governados pelos maus. Com isso, a corrupção se intensifica no Brasil de forma notória.        Percebe-se, entretanto, que medidas são necessárias para mudar este paradigma. Para isso, o Tribunal de Contas da União (TCU), deve criar um programa de controle da verba pública, por meio de aplicativos online intensificando a prestação pública das contas de políticos e governantes, e o acesso dos cidadãos pela internet à informação pública e a divulgação de indicadores que permitam comparar gestores públicos. Assim, cientes do destino da verba  os cidadãos vão participar de forma efetiva da política.