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Enviada em: 27/10/2017

Com os escândalos de corrupção a população brasileira se encontra fragmentada em um bipartidarismo sem nexo. Dessa forma, cada um julga estar acima do bem e mal citado por Nietzsche, filósofo, e as divergências se tornam, a cada dia mais, um hábito. A fim de sanar o problema, deve-se primeiramente aceitar a diversidade, além de introduzir bons valores desde a tenra infância.        A votação para o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, exibida em rede nacional, teve seu clímax quando o deputado Jean Wyllys jogou sua saliva em direção ao também deputado Jair Bolsonaro, evidenciando algo bem evidente em ambos os deputados e na sociedade brasileira. A intolerância diante a diversidade ideológica e o desrespeito é o que tem causado os infortúnios de violência no país. Homofobia, Feminicídio e agora o ataque por discordância política, são conseqüências de uma precária conscientização, e só serão resolvidos com um trabalho árduo em direção a isso.       Outro conceito a ser esclarecido é o de que política não é coisa de adulto, ao contrário do que muitos pensam excluindo crianças e jovens. A razão para tal afirmação é comprovada nas palavras do escritor Francis Bacon, segundo ele “o comportamento humano é contagioso”, assim visando um futuro onde desavenças políticas não afetem o convívio em sociedade, urge o momento em que crianças aprendam sobre política e cidadania. Logo, serão “contagiadas” com essas boas influências e estarão preparadas quando tiverem a idade adequada ao voto.         Nessa perspectiva, entende-se que há, sobretudo, três setores capazes de promover as mudanças almejadas: Governo Federal, mídias em geral e professores. Ao Governo Federal, cabe o incentivo fiscal em relação a emissoras de rádio e TV, para que elaborem e veiculem campanhas abordando o respeito. Ao exemplo das veiculadas pela Rede Globo, que contam com artistas como Thaís Araújo levando o público a reproduzir tal comportamento de tolerância. Professores por sua vez, podem atuar nas escolas, incentivando a leitura de livros como “Extraordinário” de R. J. Palacio, trabalhando o exercício de olhar sobre outra ótica um determinado tema, com essa medida os infantes serão mais cautelosos em suas futuras discussões políticas, sabendo lidar com a idéia alheia e respeitá-la. Outras medidas devem ser tomadas, entretanto, como dizia Oscar Wilde, escritor, “o primeiro passo é o mais importante para desenvolvimento da nação.