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Enviada em: 09/05/2019

Desde os primórdios da colonização brasileira pelos portugueses, onde foi adotada intensas práticas de exploração e de escravização em larga escala, acabou marcando o Brasil por uma profunda divisão e desigualdade social. Atualmente, isso é evidenciado pelo contraste entre os ricos centros urbanos e suas periferias menos favorecidas. Do mesmo modo, também ocorre com o acesso à cultura, que acabam sendo exclusividade dos poucos que têm o privilégio de residir nesses centros mais abastados.              Hoje em dia, para contornar essa situação, já foram feitas diversas tentativas, principalmente por organizações não governamentais, de inserir em comunidades a oportunidade de acesso à cinemas, bibliotecas e outras fontes culturais. Essas medidas foram bem sucedidas, mas não possuem e nem conseguem ter um caráter abrangente em todo território nacional, evidenciando uma certa deficiência da amplitude da proposta.              Em contrapartida, o acesso à cultura nunca esteve tão fácil por consequência do advento e inserção da internet na sociedade. No entanto, quem realmente tem acesso a esse meio de comunicação em casa, segundo o Ministério da Cultura, é a minoria da população, e certamente correspondendo às pessoas privilegiadas economicamente. Pois para se ter o acesso à internet em casa, é necessário de equipamento específico para isso, que pode ser uma aquisição inviável para algumas pessoas.        Portanto, um dos meios para democratizar o acesso à cultura brasileira, se faz necessário a elaboração e execução de projetos de leis pelo governo, visando a inserção de centros culturais em todo o país, principalmente nas periferias e outras regiões mais pobres. Deste modo, com o poderio governamental, é garantido para todas as regiões e classes sociais, o acesso à internet e outras formas de entretenimento, como livros e produções cinematográficas, que por consequência, se formará cidadãos mais ativos e críticos socialmente.