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Enviada em: 09/05/2019

A Baixa Idade Média foi caracterizada pela supressão do desenvolvimento científico e artístico que sobrepujasse os dogmas da Igreja Católica. Dessa maneira, ficou conhecido como a Idade das Trevas, uma alusão ao raso desenvolvimento cultural desse período. À vista disso, na contemporaneidade, urge a necessidade da democratização do acesso à cultura, especialmente, no Brasil. Essa situação evidencia, por sua vez, que os investimentos destinados para essa área são aquém do necessário, além de ecoar que os problemas de cunho social são empecilhos para que o alcance à cultura seja uma realidade no tecido social.           A priori, a Constituição de 1988, mediante artigos e dispositivos, elucida sobre a função do Estado em garantir o acesso da população ao desenvolvimento cultural. No entanto, a realidade reverbera o Enigma da Modernidade, do filósofo Henrique de Lima, o qual elucida sobre a antítese gerada entre o campo da teoria e o campo da prática, uma vez que mesmo explicitado na Carta Magna, o cenário atual, no entanto, evidencia baixíssimos investimentos, como relata o IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística- que denota que os recursos destinados para essa esfera decaem anualmente. Desse modo, observa-se que investimentos para o desenvolvimento da cultura são muito aquém do necessário para que haja a democratização no acesso do brasileiro.         Outrossim, o Brasil em sua formação possuiu uma colonização de exploração, na qual a metrópole retirava os recursos, sem nenhuma pretensão de desenvolver a colônia, o que contribuiu para que o país desenvolvesse problemas de cunho sociais em sua conjuntura. Uma dessas questões, no que lhe concerne, é precariedade na qualidade da educação fornecida para os brasileiros, a qual desencadeia em outros emblemas como a questão da cultura. Assim, é notório, intuitivamente, que a dificuldade no processo de democratização do acesso à cultura é devido aos problemas de cunho sociais que impedem que esse acesso seja uma realidade no tecido social brasileiro.            Logo, é necessário que as ONGs- Organizações não Governamentais- venham, por meio de realizações de palestras para o Poder legislativo, elucidar sobre a importância do desenvolvimento cultural para o país. Para tanto, é favorável convidar historiadores que venham clarificar sobre essa questão, a fim de que essa esfera do poder elabore leis que destinem mais verbas para investimento nessa área. Ademais, é imprescindível que a sociedade realize manifestações contra o Poder Executivo, para que ocorra a efetivação de leis destinadas ao sistema educacional brasileiro, com intuito de que problemas sociais, como a educação precária, que impedem o alcance à cultura sejam mitigados. Dessa forma, garantir-se-á a democratização do acesso à cultura no Brasil.