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Enviada em: 10/05/2019

O cidadão brasileiro tem direito à cultura, visto que na Constituição Federal de 1988, em seu art. 215, garante o dever do Estado de conceder acesso à cultura nacional. Entretanto, a popularização não tem sido efetiva, seja pela exclusão de uma parte da sociedade que não tem recursos para o custeamento de ingressos ou pela desvalorização dos costumes tipicamente brasileiro.       Num primeiro momento, o Brasil do período Joanino havia total ausência de teatros, museus e também artistas. A fim de promover esse déficit da colônia, Dom João, incentivou a construção e a vinda de artistas Europeus a colônia. Esse fato, muito contribuiu, porém, somente uma pequena parte da sociedade tinha acesso a tais ambientes. Ademais, na sociedade contemporânea tais ambientes continuam sendo pouco popular, seja pelo alto preço dos ingressos ou pelo pouco incentivo.     Ademais, a identidade cultural brasileira é caracterizada pela diversidade, devido os muitos povos que compuseram a sociedade. Junto a isso, o Poder Legislativo, visando a promoção da cultura afro-brasileira, tornou obrigatório o ensino da história e cultura nas escolas brasileiras. Tal lei é de suma importância para popularização dos hábitos de uma parte da sociedade que por muito tempo foi excluída, a exemplo, tem-se a capoeira, que era combatida pelos senhores de escravos. Logo, hoje é reconhecida culturalmente e auxilia na identidade cultural brasileira.       Em suma, são necessárias medidas que promova a acessão cultural. É necessário que o Ministério da Cultura popularize a participação da sociedade em museus, cinemas e teatros, a partir de subsídios aos ingressos, visando maior atratividade de diversos públicos, haja visto que o acesso das classes menos favorecidas a tais ambientes é menor. Além disso, nas escolas onde é dever o ensino da cultura afro-brasileira possam ocorrer oficinas abertas ao público, por meio de atividades realizadas pelos alunos, para promoção dessa cultura que por vezes foi ignorada.