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Enviada em: 14/05/2019

De acordo com o poeta Cazuza, "Eu vejo o futuro repetir o passado", a democratização do acesso a cultura não é um problema atual. Desde o ano de 1808, Dom João trouxe ao Brasil o primeiro instrumento de impressão, com o objetivo de disseminar a cultura, uma vez que essa vicissitude ainda é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades ainda persistem, seja pelo acesso limitado desde a infância, ou pela desigualdade.      É indubitável que, não expor a crianças a variadas culturas, certamente seus interesses culturais estarão limitados. Segundo o site UOL, aproximadamente 89% da população nunca frequentou concertos de músicas clássicas ou operas, todavia 93% vão ao cinema pelo menos 1 vez ao ano. Mediante a esses dados, é possível afirmar, por exemplo, os filmes devido ao maior contato desde a infância, tendem a se tornar alvo dos seus interesses por todo  decorrer da vida.     "No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho". Por meio do trecho de Carlos Drummond de Andrade, analogamente, a desigualdade econômica é a principal condição que interfere no acesso a diversidade cultural. Desse modo, uma das maneiras, pela qual se amplia o acesso aos diversos elementos culturais é por meio dos veículos de comunicação, contudo o contato real a essa diversidade fica restrito somente aos indivíduos de padrões financeiros elevados, visto que uma vigem a uma região diferente ocasiona um maior enriquecimento do conhecimento cultural de uma região.   Portanto, são necessárias medidas que atenuam o impasse. Dessa maneira, é imperiosa uma ação do Ministério da Educação, que deve, por meio de projetos direcionado aos ensino fundamental e ensino médio, que proporcione a ampliação do conhecimento de diversas culturas, como apresentações e feiras culturais variadas, com o fito de ampliar o acesso, bem como ocasionar o interesse sobre a diversidade cultura desse indivíduo sobre o assunto e, assim garantir a democratização.