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Enviada em: 10/05/2019

A criação do Ministério da Cultura, em 1985, durante o governo Sarney, teve por finalidade a valorização da tradição nacional, aproximando cada vez mais a cultura do cotidiano de uma sociedade. Entretanto, em relação a democracia da cultura no Brasil, essa realidade mostra-se longe daquilo que Sarney propõe. Diante disso, é necessário analisar não só as causas como também as consequências para a sociedade.   Em primeiro lugar, é importante destacar até que ponto existe esse acesso. Pode-se mencionar por exemplo, o "Apartheid Cultural" a separação da papulação, em que as regiões mais periféricas estão completamente alheia e afastadas da vida cultural. Segundo fontes do IBGE os municípios com equipamentos culturais são relativamente baixos, dificultando o acesso de uma parte significativa da população. Nesse cenário, o Estado tem se mostrado ineficaz.     Em segundo plano, caba analisar a música gravada pela cantora Alcione "Não deixe o samba morrer" demostrando através da letra que a cultura e imprescindível  para a construção de um povo. Isto é o ser e essencialmente cultura, seus costumes e tradições são constituídos de valores e conhecimentos próprios. Assim, como a cantora expressa as tradições de um povo não podem "morrer" já que são o que os caracterizam. Dessa forma e necessário o incentivo a cultura não só de um povo mas de uma nação.     Evidencia-se, portanto, que apesar de passados 34 anos da fundação do Ministério da Cultura, a realidade de democratização continua inalterada. Diante disso, os Órgãos Públicos em parceria com ONG's deve priorizar a partir de projetos, a inserção de centros culturais nos bairros assim de fato facilitando o acesso da população. Ademais, e fundamental que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) crie, por meio de leis, campanhas publicitarias de incentivo a cultura. Somente assim, será possível promover a democratização da cultura no Brasil conhecido por seus tradicionais costumes.