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Enviada em: 10/05/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação, cultura e ao bem estar social. Conquanto, ao que diz respeito a democratização do acesso à cultura em nosso país, apenas uma pequena parcela da sociedade desfrute desses direitos na prática. Os fatores que colaboram para que na contemporaneidade indivíduos não tenham o acesso ao conhecimento sociocultural está intimamente ligado a falta de interesse público bem como, no ambiente familiar ao não incentivar as crianças ao hábito da leitura. Nessa perspectiva, desafios devem ser superados para que está problemática seja minimizada.                 Primeiramente, desde o final da ditadura militar (1964-1985), no qual, o presidente José Sarney criou o Ministério da Cultura afim de possibilitar o acesso da população novamente ao conhecimento. Na contemporaneidade o governo federal não prioriza a educação e eventos culturais como espetáculos de dança, orquestras, teatro e outros eventos que possam beneficiar a sociedade criando desta forma um povo alienado e pouco crítico. A falta de interesse público perante a cultura brasileira e realmente muito triste, como podemos citar o acontecido com o museu nacional, situado na cidade do Rio de Janeiro, no qual, um incêndio destruí documentos, obras de arte, múmias e consequentemente parte da história não somente do Brasil mas também mundial.        Ademais, por consequente da postura governamental com o pouco investimento em prédios e instituições de ensino torna uma sociedade pouco crítica, alienada bem como, pouco curiosa para buscar conhecimento seja do cotidiano sobre o que acontece atualmente no brasil e mundo ou até mesmo cientifico, impulsiona assim divisão de classes em nossa país. Desta forma, o difícil acesso das minorias à educação bem como, o não incentivo gera indevidos que não tem o habito da leitura como também não apreciar as artes e a música. Segundo o portal de notícias UOL, No brasil 44% da população não lê e 30% nunca comprou um livro. Analogamente, Segundo António Lobo escritor e psiquiatra ''A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos''. Desta forma, um povo que não conhece sua história não busca a verdade afim de desenvolver um senso crítico nem mesmo contribui para lutar por um pais melhor.      Depreende-se, portanto, a necessidade de democratizar o acesso da cultura no brasil. Desta forma, cabe ao ministério da cultura criar museus e bibliotecas bem como, reformar e utilizar a tecnologia afim de incentivar a população ao despertar cultural. Ademais ministério da educação por meio de projetos com alunos destaque oferecer gratificações a fito de despertar nos jovens o conhecimento se tornar pessoas que iram impactar o meio em que vivem disfrutando do direito presente na declaração.