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Enviada em: 11/05/2019

Existe na Idade Contemporânea várias formas de produção cultural, que vão desde os singelos jornais impressos até os cinemas modernos, ambos importantes meios de comunicação cultural. Contudo, o acesso a esses meios ainda não foi difundido totalmente por Norte e Sul do Brasil, havendo desigualdades no gozo de produções de cultura, existindo um despotismo na circulação de cultura. Convém, então, analisar o desprezo por parte do Estado aos Profissionais de Cultura, como também, a desvalorização de produções culturais antigas como uma problemática na sociedade brasileira.   É importante pontuar, de início, que os Profissionais de Cultura não tem valorizada a sua arte cultural, no que se refere a falta de trabalho assalariado para esses profissionais. De acordo com dados do IBGE, é provável que metade dos Profissionais Culturais não tenham carteira de trabalho assinada, por outro lado, optam por trabalhar por sua própria conta. Isso reflete tanto a desvalorização dos profissionais quanto a falta de apoio para eles. Assim, deve-se buscar medidas para a valorização do Profissional Cultural, como também, a busca por direitos de trabalho, pois, todos devem receber um salário digno e fixo pelo seu trabalho.   Ademais, é de fundamental importância que se pontue a falta de valorização de produções culturais que perduram desde os períodos da Idade Moderna. Com o Renascimento Cultural, surgiu a imprensa, um meio muito importante na difusão de conhecimento e cultura, porém, na atualidade é desprezado as formas de produção cultural arcaicas, como os jornais impressos, livrarias, bibliotecas e loja de discos. Desse modo, se "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele", como afirmou o filósofo Kant, deve-se buscar a valorização das produções de culturas antigas desde a base.   Infere-se, portanto, que é mister o governo tomar medidas tanto para o apoio dos Profissionais Culturais quanto para a valorização das produções culturais antigas. Logo, o Estado deve fazer o apoio aos profissionais de cultura, por meio da obrigatoriedade da assinatura de carteira por parte dos contratantes de seu trabalho, a fim de que eles tenham seus direitos garantidos e praticados com salários dignos e fixos. Por outro lado, o Ministério da Educação deve trabalhar firmemente a valorização de produções culturais antigas, por meio da exposição delas nas escolas, como também, a ressalva de sua importância, assim, tanto o jovem se beneficiará com uma cultura valorizada quanto as produções também terão seu valor assegurado. Afinal, como afirmou Platão: "o importante não é viver, mas viver bem".