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Enviada em: 24/05/2019

História, identidade, conhecimento. Essas são algumas palavras que dão significado ao termo cultura. O Brasil, assim como outros países, possui a sua própria cultura, que é passada de geração em geração. Mesmo assim, há um grande déficit referente ao acesso à mesma por parte da população, resultante principalmente de fatores sociais. É importante pensar na desigualdade social e no capitalismo como motivadores para tal problemática.       A priori, entender a desigualdade existente entre as camadas da sociedade é essencial. Esse fator é o principal causador da segregação entre a população, principalmente no que diz respeito a educação. Sendo assim, a separação resulta em gigantescas deficiências, afetando principalmente a classe social mais baixa. Normalmente a elite é dotada de privilégios e uma educação mais avançada, logo, esta tem um acesso mais facilitado à cultura do país. A classe popular não possui dos mesmos privilégios e tem um acesso limitado as principais áreas de conhecimento.          Em segundo lugar, o capitalismo é um tema importante, motivador da problemática. Esta forma de sistema visa obter lucros, e com isso atribui preços altíssimos à importantes ferramentas de democratização à cultura. Nesse sentido, o acesso ao conhecimento se torna limitado pelos altos preços, que parte da população não consegue pagar. Isso é visto nos valores de livros, entradas de teatros, e outras instituições que possuem o mesmo caráter. Tal fato retarda a vontade da sociedade, resultando na falta de interesse por conta do capitalismo exagerado.       À luz do exposto, o Estado deve investir em escolas públicas em prol de atividades e excursões à centros históricos e teatros, como forma de democratizar à cultura, e além disso, estimular idas a bibliotecas. Com isso, os alunos de rede pública, principais afetados pela falta de acesso, possam ter contato com a história e obter entendimento do panorama atual, para que assim possa ser construída uma sociedade com mais conhecimento.