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Enviada em: 13/05/2019

A série "A Última Cruzada" do Brasil Paralelo documenta a história do Brasil, o que aborda a influência intermediada pela cultura portuguesa. Assim, o país construiu um monopólio cultural que possibilita que a diversidade não seja consideradas na formação educacional, e a falta de empatia se torna presente na sociedade. Nesse sentido, produções literária e cinematográficas são baseadas em grupos específicos e isso faz com que a visão crítica e o intelecto de um indivíduo fique comprometido. Diante disso, é importante analisar as causas e consequências das problemáticas.   Primeiramente, a formação do território brasileiro teve domínio do cristianismo imposto pelos portugueses. Dessa forma, as leis que contemplam a Constituição brasileira são reflexos de alguns ensinamentos da religião crista motivado pelo domínio de Portugal. Desse modo, um exemplo disso está na questão do aborto, ato considerado crime no Brasil, mas descriminalizado no Estados Unidos. Logo, segundo debates ocorridos no IJCPM (Instituto João Carlos Paes Mendonça), em Recife, o lado a favor caminha de encontro ao direito a liberdade cultural, visto que pessoas ateias não acreditam ou seguem os ensinamentos da bíblia que condenam o aborto. Devido a isso, os EUA e outros países, por não seguirem o monopólio cultural, atendem as diversidade ideológicas e culturais de cada grupo. Com isso, por causa da falta de acesso as diferentes culturas no Brasil, a população se torna alienada e é privada de desenvolver uma visão crítica de mundo e a empatia de acordo com as diferenças.   Ademais, de acordo com dados do site Foque, 10% dos mais ricos no Brasil do responsáveis por 40% do consumo cultural. Dessa maneira, o cinema é inacessível para parte população de renda baixa, e a literatura se torna cara para o bolso do brasileiro, pois de acordo com a jornalista Lu Viella "Se lê pouco porque os livros são caros, e os livros são caros porque se lê pouco". Ou seja, a lei da oferta e procura é aplicada nesse caso, e isso faz com que menos pessoas procurem por produtos literários e serviços de cinema, o que faz com que os preços aumentem desproporcionalmente ao salário mínimo. Por consequência, a dificuldade referente ao acesso a informação cria um abismo entre uma geração com muita informação, mas sem garantia de acesso que prejudica a formação do intelecto. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de fornecer acesso a cultura com equidade para a população. Por isso, o Ministério da Cultura deve oferecer o Bolsa Cultura, um cartão de crédito debitado com uma quantia para utilização em cinema, teatro, livros e musicais para o público com renda baixa. Para que isso seja possível, o poder Executivo e Legislativo deve liberar políticas públicas para serem investidas na personificação dos cartões e os débitos. Como resultado, os gastos serão investimentos para formar uma população com visão crítica e empática que causará impactos no país.