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Enviada em: 14/05/2019

A Imperatriz Leopoldina do Brasil, uma mulher culta, apaixonada por literatura e botânica, foi motivo de escárnio em seu tempo por se interessar por cultura. Mais de 150 anos depois, o acesso à cultura no país ainda é um grande desafio a ser enfrentado, tanto pela falta de interesse da população bem como pela escassêz de investimenos nesta área. Um cenário como estes, no qual o conhecimento é deixado em segundo plano, evidencia que algo deve ser feito para reverter essa situação.  Em primeira análise, deve-se observar que há pouco interesse em informações por parte da população. Basta olhar pelos pontos das cidades e observar que as bibliotecas, museus e teatros são sempre os locais em que serão encontradas pessoas mais abastadas do que a comunidade em geral. Assim, sem que um primeiro contato seja estabelecido, não há a criação de um vínculo com o conhecimento, o que agrava ainda mais o panorâma de acesso ao aprendizado.  Ademais, a falta de investimento em locais de disseminação de cultura é outro fator preponderante. Infelizmente, sem que a população demonstre mais interesse em cultura, o governo não sente-se no dever de destinar recursos para estes fins. Como resultado obtemos museus pegando fogo, sítios arqueológicos fechando, e cada vez menos pessoas com poder aquisitivo mais baixo tendo acesso a esses novos aprendizados.  Torna-se claro, portanto, que existem muitos empecílhos à democratização da cultura no país. Nesse sentido, o Ministério da Educação, em consonância com a mídia têm o dever de ministrar pelestras e organizar visita aos pontos turísticos das cidades e dos estados, no intuido de criar vínculos afetivos com o conheciento desde a infância até a adolescência, tornado a cultura e educação no foco principal dos investimentos governamentais. Somente assim o povo brasileiro aprenderá a dar tanto valor à informação quanto a eterna Princesa Leopoldina.