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Enviada em: 16/05/2019

É consenso, que cada país têm a sua própria cultura, que é influenciada por vários fatores aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Essa complexidade de costumes inclui crenças, a arte, o conhecimento e todos os hábitos e habilidades adquiridas pelo ser humano como parte do corpo social. Desse  modo, sendo o Brasil um gigante miscigenado, coexistem nesse mesmo território diversos comportamentos que caracterizam a história e trajetória do povo. Todavia, existe uma grande desigualdade no acesso à produção cultural, esse problema ocorre principalmente por conta da influência midiática e da falta de atenção do Estado à questão.       Primeiramente, é incontrovertível a importância desses hábitos para a formação de uma comunidade que de fato siga o conceito grego de isonomia - todos são iguais perante a lei. Entretanto, tornou-se corriqueira a negligência estatal sobre esse assunto, uma vez que nem sempre o Estado cobra do Ministério da Cultura meios mais efetivos e abrangentes para orientar o cidadão comum. Isso tornou-se inegável ao passo que a maior parte do povo brasileiro não têm acesso ou não se interessam por livros, internet e entretenimento, como indicam pesquisas feitas pela UNESCO.       Outro desafio é a maneira como os meios difusores de informação manipulam quais serão as tendências culturais, fazendo assim, com que os outros costumes percam seu valor perante a sociedade e criando um novo tabu de superioridade. Citando Jean Rousseau:" O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado". A frase do filósofo suíço parece fazer alusão a situação em que parte da população canarinha se encontra, de modo que as "correntes" que os prendem são o preconceito e o medo.       Portanto, tornou-se indubitável a necessidade de uma sociedade igualitária que prese pelo bem estar do indivíduo. Logo, conforme o desconhecimento é substituído pela ignorância e falsas ideias, faz-se crucial o papel do Ministério da Educação para a criação  de projetos educacionais nas escolas, os quais devem promover palestras e atividades lúdicas sobre os direitos do cidadão e a importância dos hábitos culturais, - uma vez que essas atividades tem imenso poder transformador, conscientizando assim a comunidade escolar e a sociedade no geral. Destarte, será possível criar uma nação que possa quebrar as "correntes" e de fato promover a plena construção de conhecimentos e da isonomia.