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Enviada em: 17/05/2019

No início da década de 90 do século XX, que foi marcado pelo governo de Fernando Collor de Mello, teve sancionamento da Lei Rouanet que tinha o intuito de incentivar à cultura e projetos culturais.Entretanto,percebe-se que a Democratização do acesso à cultura fica apenas no papel,esses desafios estão intrinsecamente ligados à realidade do país,seja pela persistência da desigualdade na produção cultural,outro fator,seja pela ausência de campanhas públicas de acessibilidades facilitadas.Por conseguinte, é importante fazer uma análise acerca do assunto, com o objetivo de advirem norteadores ao ponto de minimizarem essas questão enfrentadas pelo meio social.      No que se refere à problemática em discussão,pode-se tomar como primeiro ponto a ser ressaltado a desigualdade de acesso existente na produção cultural entre diferentes artistas brasileiros.Ao observar por um prisma estritamente histórico, a poesia marginal( década de 1970) era composta por autores que ficavam à margem,aqueles que não tinham suas poesias divulgadas pela mídia.Nesse sentido,nos dias atuais é preponderante a existência da exclusão de artistas,visto que diversos não têm acesso democrático na produção cultural,essas conjunturas são exemplificas pela grande quantidade de jovens que desejam seguir carreiras como a de músicos, poetas e artistas plásticas.Dessa Maneira,a desigualdade do acesso cria uma espécie de "Apartheid cultural",uma vez que indivíduos são segregados do acesso e construção artista, sendo apenas direcionada a uma minoria.    Em outro parâmetro, é notório enfatizar a ausência de campanhas públicas de acesso para comunidades carentes.Consoante a música "não deixa o samba morrer" cantada por Alcione, demostra que a cultura é imprescindível para a construção de um povo.Sob essa ótica,uma gama da população que vivem afastadas de centros urbanos, em muitos dos casos nunca tiveram contato com patrimônios materiais expostos em museus, ou seja, desconhecem da formação cultural brasileira,sendo assim, esse contexto é extremamente influenciado pela negligência de campanhas públicas de acessibilidade.      Fica evidente, portanto,a importância de encontrar norteadores para minimizar a problemática discutida.Nesse viés,cabe ao Ministério da Cultura implementar projetos de investimentos direcionados a juventude e indivíduos de classe baixa e média, que almejam seguir carreiras artísticas culturais,assim,esses projetos sejam voltados para instrumentos que auxiliam no progresso do cidadão,tendo o fito de desagregar a cultura artística composta por uma minoria.Outrossim, deve haver extensão universitária das faculdades de artes e teatro com ciclos de palestras e campanhas nas comunidades carentes,levando instrumentos históricos e museológicos para mostrar e explicar à população sobre a importância da cultura,desse modo,dando uma acessibilidade pública.