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Enviada em: 20/05/2019

"Construímos muros demais e pontes de menos". Essa célebre frase, do cientista inglês Isaac Newton, se faz presente até os dias atuais. Apesar do avanço da tecnologia, do crescimento das cidades e a infinidade de opções de manifestações artísticas, na prática, ainda há uma democratização do acesso à cultura no Brasil.     Em primeiro plano, é nítido observar que a cultura é um fator que representa a singularidade da pessoa humana e,  por isso, se torna um dos seus direitos básicos; segundo a Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, pela ONU. No entanto, o exercício desse direito ainda é distante para as camadas menos assistidas ou excluídas, como por exemplo, pessoas de baixa renda.         Ademais, uma pesquisa realizada pela UNESCO, em fevereiro de 2019, mostra que uma grande parcela da população frequenta o cinema somente uma vez ao ano ou nunca teve a oportunidade de conhecer um museu. Todavia, é válido ressaltar que já existe um programa social, no país,  que assegura os jovens de baixa renda com idade até 30 anos, o benefício de meia-entrada em eventos artístico-culturais e tal documento denomina-se "Id Jovem".  Entretanto,  tal vantagem ainda é desconhecida, e necessita-se de medidas para atingir esse público-alvo.            Destarte, afim de democratizar e facilitar o acesso à cultura, cabe ao Governo, Federal ou Municipal, por meio de suas mídias sociais, desenvolver campanhas informativas que incentive a população a requerer ou se informar sobre os procedimentos, como local, datas, quem pode solicitar e os documentos para conseguir o beneficio supracitado.  Dessa forma, se derrubará, não somente os muros do desconhecido, mas sim, haverá o fortalecimento de pontes indestrutíveis