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Enviada em: 21/05/2019

No limiar do século XVIII, eclodiu a maior revolução que marca a era contemporânea ocidental, a "Revolução Francesa", que empregou, em síntese a igualdade e a fraternidade para todos os seres humanos.Conquanto, na prática, quando infere-se em desafios para democratizar a cultura no Brasil, reitera-se que o ideal francês é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. Haja vista que uma parcela limitada de brasileiros possuem acesso a cultura à cultura. Isso ocorre em virtude da ausência de políticas públicas que possam garantir estabilidade cultural, sobretudo para as famílias mais carentes. Em consonância, pela insipiência humana, uma vez que poucos brasileiros têm habilidade instrutiva eficaz. Por conseguinte, regressa em um imbróglio conspícuo.       Mormente, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas da problemática que assola a humanidade. Nesse sentido, extrai-se o escólio do filósofo ateniense Platão, o qual aduz que a sociedade, conjuntamente com a política, devem garantir o equilíbrio na população, todavia, quando depreende-se de uma falha no âmbito politico para garantir a democratização da cultura, rompe com o ideal platônico. Nesse contexto, majoritariamente famílias com vulnerabilidade econômica não conseguem por conta própria frequentar constantemente cinemas, museus e visitar exposições de arte, como alega a pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo 8 em cada 10 brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança, logo, deduz uma lacuna na esfera política.       Outrossim, destaca-se a insipiência humana como impulsionadora do problema. Nesta análise, parafraseando o filósofo criticista do século XIX, Immanuel Kant, o qual alega que a sociedade moderna deve agir em prol da ética que alicerça o bem comum para garantir o pleno gozo de uma sociedade estável.No entanto, a falta de habilidade cultural do brasileiro vai contra o pensamento kantiano. Tendo em vista que o brasileiro não tem o hábito de leitura, tampouco de valorizar sua cultura nacional. Como afirma o jornal " Estadão", alegando que a maioria dos livros estão concentradas na mãos de poucos. Nesse ideal, é inadmissível que uma sociedade declarada globalizada ainda perpetua atitudes que provocam retrocesso, problema ligado intrinsecamente com a veracidade do país.       Diante desse prisma, são imprescindíveis parâmetros que visem a atenuar os desafios quanto à democratização cultural. Destarte, urge por parte do Ministério da Cultura, alicerçado ao Ministério da Educação, veicular políticas públicas que visem a inserção de indivíduos carentes na esfera cultural, como a inserção de "passeios" à exposições de arte ou de música nas escolas, sobretudo de adolescentes e crianças, por meio de profissionais que tenham experiência comprovada nesse canário. Por fim, a associação entre política e educação estabelecerá a prática do ideal promulgado em 1789.