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Enviada em: 27/05/2019

Define-se como arte em uma expressão popular que demonstra sentimentos, ideais e críticas que os artistas desejam mostrar para a sociedade. Nesse cenário, há, no Brasil, diversas variedades artísticas, como a capoeira e o rap, porém não são devidamente valorizados pela sociedade e pelo Governo. Além disso, o principal problema do país, a desigualdade, impossibilita essa democratização de forma plena.                                       Em 1985, no Governo Sarney, o Ministério da Cultura foi criado no Brasil, com a finalidade de promover e financiar e, logo, valorizar o patrimônio material e imaterial do país. No entanto, a criação não se instaurou de forma igualitária, pois o difícil acesso instaura-se tanto na distância dos centros de cultura das grandes periferias quanto no fator econômico, devido ao alto custo para a entrada nesse tipo de estabelecimento. Como exemplo do distanciamento da população com a cultura, estão os dados do IBGE, salientando os 90% dos municípios brasileiros que não possuem salas de teatro, museus ou espaços culturais multiuso. Desse modo, é importante ressaltar que a realidade social do país reforça a segregação cultural, fazendo-se urgente e necessária intervenções para alterá-la.                                                   Além disso, segundo a Constituição Federal compete ao Estado garantir a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, apoiar e incentivar a valorização e a difusão das manifestações culturais, através da democratização do acesso aos bens de cultura.  Entretanto, lugares como teatro, cinema e museu, são de difícil acesso a uma grande parcela da população, posto que o valor da entrada tem elevado custo e não são financiadas pelo Governo, logo, dificultando a popularização da cultura. Contudo, artistas de rua tem levado democratização à cultura, com isso, conduzindo a população através da arte, ao conhecimento e à cultura, utilizando-a como fator de inclusão social. Dessa forma, aproximando a cultura de pessoas que não tem muitos recursos financeiros para esse tipo de entretenimento.                                                   Fica clara, portanto, a necessidade de incentivar e democratizar a cultura no Brasil. Para isso, cabe à escola inserir a História da Arte  no conteúdo programático e, também, acrescentar aulas opcionais de música, dança e capoeira, a fim de criar a consciência de preservação e valorização da cultura em jovens e crianças. Ademais, o Ministério da Cultura deveria promover teatros e concertos gratuitos nas periferias, estimulando pessoas de baixa renda a apreciarem a diversidade artística no país. Tomada essas medidas, será formado um país que valoriza as expressões artísticas.