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Enviada em: 28/05/2019

No período joanino foram criadas as primeiras universidades no Brasil, porém elas eram destinadas apenas para a elite colonial. De maneira análoga, atualmente, é possível afirmar que a elevada desigualdade socioespacial, além da falta de hábitos da população em frequentar locais artísticos restringem dos indivíduos o acesso à cultura.          Antes de tudo, muitos locais longe dos grandes centros urbanos não têm ambientes específicos para leitura . De acordo com a pesquisa da EBC, ainda existem mais de 100 municípios no país que não possuem bibliotecas públicas. Assim, as pessoas encontram dificuldades para encontrar áreas para desenvolver práticas acadêmicas e ler o acervo literário. Nesse sentido, é lamentável a indisponibilidade desse lugares que são importantes para o desenvolvimento da sociedade.            Além disso, a ausência de costume dos cidadãos em participar de eventos culturais dificulta a integração deles. Segundo Émile Durkheim, precursor da sociologia, as relações sociais influenciam os costumes do indivíduo. Desse modo, aqueles que não fazem parte de grupos interessados em assistir entretenimentos artísticos acabam desmotivados em participar desses espetáculos. Nesse contexto, a inclusão das diferentes gerações nesses ambientes é essencial para estimular o engajamento delas.          Logo, medidas são necessárias para mitigar a baixa acessibilidade à cultura. O Ministério da Cultura deve criar programas que mostrem a importância da educação, por meio de eventos que reúnam classes distintas, com a presença de profissionais como palhaços e artistas mostrando o sentido de fazer a arte. Ademais, cabe ao Ministério da Educação estruturar novas bibliotecas, por intermédio da adesão de novos exemplares com obras literárias do clássico acervo brasileiro. Com isso, a realidade do país se distancia da vivida no período joanino.