Enviada em: 28/05/2019

Há no Brasil a desigualdade do acesso à cultura. Segundo a UNESCO a maioria dos brasileiros nunca foi a museus, exposições de arte ou espetáculos de dança, além de muitos municípios não terem lugares para a prática dos mesmos. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem esse quadro.         Em primeiro lugar, uma das causas é o governo não querer que haja a democracia política exercida com consciência. Conforme a história, não é coincidência que a Grécia é o berço tanto da cultura ocidental quanto do governo popular, pois nela nasceu a filosofia, a literatura e a dramaturgia, que tornam o ser humano mais racional e capaz para compreender o mundo em que vive. Dessa maneira, a população exerce a  política com responsabilidade e consciência. Logo, o acesso à cultura influencia diretamente na diplomacia, pois diminui consideravelmente a manipulação eleitoral da nação. Por esse fato os governadores não estão investindo na distribuição do saber.          Ademais, a pequena parcela de indivíduos com acesso a alguma arte, fazem anexos culturais. Segundo o que diz Oswald de Andrade, são poucos os que conhecem as tempestades, assim como os que lutam pela liberdade e a amam. De acordo com o modernista, muitos brasileiros não conhecem as dificuldades, guerras e vitórias feitas para terem a  independência cultural, e não lutam para continuar tendo a liberdade que têm. Por conseguinte, vê-se a população cada vez mais alienada a outras culturas, dificultando promulgação do nacional no país e aos poucos derrubando tudo que os literários e artistas conquistaram ao povo.          Em suma, a democracia do acesso à cultura no Brasil será ampliada quando a lei da constituição federal do artigo 215, que diz que toda a nação tem direito a cultura, assim como o Estado tem que proporcionar ambientes para tal, for cumprida pelo poder judiciário, através de campanhas populares, afim de que os dados da UNESCO mudem. Dessa forma, o Brasil dará orgulho as conquistas da Grécia e de Andrade.