Materiais:
Enviada em: 30/05/2019

Segundo Zygmunt Bauman, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é características da “Modernidade líquida”, vivenciada durante o século XX. Analisando o pensamento do sociólogo, essa realidade imediata perpetua-se com a democratização do acesso à cultura no Brasil e em detrimento das distribuições desiguais da cultura no país, sendo assim, efetiva-se como uma das maiores incógnitas do território brasileiro.        Em primeira instância, é incontestável que os aspectos governamentais estejam entre as principais causas da falta de distribuição do patrimônio cultural brasileiro. De acordo com o artigo 3 da Constituição brasileira, explana-se, que é dever estatal de construir uma sociedade solidária, garantindo o desenvolvimento nacional. Entretanto, dados da IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)mostram ao contrário, uma vez que 70% das ações culturais estão somente limitados no Estado do Rio de Janeiro, faltando então, com outros lugares do país. Nesse aspecto, formando a repartição assimétrica do patrimônio cultural e também a carência de um público nacional.        Nesse viés, outro ponto que merece ser destacado, é a ausência de uma educação voltada a cultura brasileira, uma vez que ela não estimula aos pequenos cidadãos a importância cultural de um todo. Sendo assim, distanciando o progresso do homem em relação ao comportamento geral e instintivo que o ser humano pregaria a ter. Dessa forma, faltam medidas afetivas pelas autoridades para resolver a democratização do acesso à cultura no Brasil.        Compreende-se, portanto, que a democratização do acesso à cultura no Brasil é uma grande problemática vivida constantemente por cidadãos. Tornando assim, indubitável a importância do Governo Federal, mediante o ministério da Cidade criarem espaços onde possam implantar mais patrimônios, como por exemplo teatros e até mesmo cinema, para que possa o máximo chegar à uma boa parte da população brasileira. Nesse sentindo, ainda cabe a mídia o papel de promover campanhas publicitários, debates em horários nobres, fomentando a conscientização sobre a democratização da cultura. Afim de que, essa problemática seja menos recorrente da sociedade brasileira.