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Enviada em: 09/06/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à Educação e ao bem-estar social. Conquanto, a democratização do acesso à cultura no Brasil, está impossibilitado para a parcela da população mais pobre desfrutar desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.   A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no cidadão. Segundo o IBGE o brasileiro carece de entretenimento, Livros e acesso à internet. Diante do exposto, a desigualdade no acesso à produção cultural é notória e alarmante.   Faz-se mister, ainda, salientar o baixo salário da população como impulsionador da falta de interesse. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, segundo o Ministério da Cultura, metade dos profissionais da cultura não tem carteira assinada ou trabalham por conta própria.    Infere-se os aspectos mencionados, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir em bolsas e programas culturais, criando novas possibilidades para que o indivíduo de baixa renda tenha condições de participar das atividades culturais por meio de descontos ou isenções. Dessa forma, será possível garantir uma educação que, de fato, integra indivíduos e promove a plena construção de conhecimentos. Só então seremos uma sociedade que promove a igualdade de direitos.