Materiais:
Enviada em: 10/06/2019

Contrariando o Artigo 215 da Constituição Federal Brasileira, onde garante o pleno exercício dos direitos culturais, o apoio e a valorização da difusão de manifestações, as políticas culturais ainda são pouco democráticas e participativas. Desse modo, nota-se que o direito cultural ainda é restrito para algumas parcelas da sociedade.   Primeiramente, podemos entender a ausência de cultura para todos, devido aos conflitos ideológicos do século XXI. Interesses políticos e econômicos são priorizados pelos órgãos de cultura. Logo, os recursos que deveram ser destinados à cultura, são desviados para fins pessoais. Neste sentido, tais recursos deveriam ser priorizados para o reconhecimento histórico do nosso país, como também a integração cultural da população brasileira para usufruir deste bem.   Vale ressaltar que, a falta de participação popular ainda implica nos direitos culturais, pois as pessoas são descrentes do panorama político, onde somente 9% dos brasileiros se sentem representados pelo Congresso Nacional. Assim, a negligência política aproveita-se da falta de reivindicações públicas tratando este direito com descaso, causando a falta de conhecimento para os mesmos.   Diante do que foi mencionado, faz-se necessário que as políticas culturais, junto com o Estado, passem a investir no direito cultural de todos, como mais teatros públicos e visitas em museus, por meio de verbas públicas. Com isso, obtendo-se uma cultura mais democrática.  Ademais, cabe à sociedade valorizar este direito, pois a conscientização cultural é capaz de mudar pensamentos, e fazermos olharmos com outra ótica para a sociedade. Para Max Weber, a crença no valor da verdade científica não procede da natureza, mas sim é produto de determinadas culturas.