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Enviada em: 11/06/2019

Na Roma Antiga era comum haver espetáculos de gladiadores no Coliseu. Os nobres se acomodavam nos melhores lugares do anfiteatro, de onde podiam desfrutar a mais sangrenta apresentação. Já os menos favorecidos, precisavam dividir o espaço do último piso. O monumento era dividido por classes sociais. De maneira análoga, o corpo social atual vivencia a democratização da cultura no Brasil, restringindo o acesso através de preços exorbitantes e pouca inserção da cultura no cotidiano da sociedade        Em primeiro lugar, é importante destacar que, a falta de incentivo por parte do Estado somada a elitização da cultura, favorece o afastamento de camadas menos favorecidas a espaços culturais. Altear preços de livros, peças teatrais, cinemas e demais outros espaços culturais é um meio de elitizar a cultura. Os incentivos do Estado não conseguem atender toda a sociedade, fazendo com que esta crie seu próprio entretenimento, contribuindo à sua maneira com a cultura brasileira, a exemplo do estilo musical popular, funk          Ademais, a grade curricular brasileira possui óbices no que diz respeito a introdução à cultura. O estímulo a leitura deve ser um processo natural para o indivíduo, onde este possa iniciar sua formação cultural através de campos que lhe agradem, para que assim, consiga praticar e se afeiçoar pelos demais campos da literatura e arte em geral. No entanto, muitas esferas escolares não adotam tal prática, induzindo ao indivíduo a um padrão, o que faz com que este se distancie           Dado o exposto, faz-se necessário que o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Cultura, intensifiquem projetos de artes nas escolas, como saraus literários, aulas de campo em museus, galerias e oficinas de artes, fazendo com que os indivíduos sintam a liberdade para se expressarem, se aproximando da cultura. Também que o Estado incentive a população a se aproximar da arte em geral, através de campanhas nas mídias sociais, e que facilite o acesso criando mais espaços de integração cultural. Somente assim, será possível garantir o pleno direito à cidadania e a não reservar mais lugares no Coliseu da cultura do Brasil.