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Enviada em: 16/07/2019

O livro ''O cidadão de papel'', de Gilberto Dimenstein, propõe tirar o automatismo do olhar e enxergar as mazelas sociais que afligem o Brasil contemporâneo. Nesse sentido, a falta da democratização do acesso á cultura afeta a sociedade como um todo. Sendo assim, seja pela ausência de investimento, seja pela segregação, tal problemática precisa de ser combatida.    Em primeiro lugar, a cultura não recebe verbas suficiente do Estado. Dessa maneira, muitos municípios não disponibilizam quantias capazes de promoverem teatros, museus, danças, que sejam abertos para todos os públicos, de forma igualitária. Com isso, devido a falta de investimentos, o povo tupiniquim deixa de ter incentivo e acesso á cultura do país.   Vale ressaltar, também, que sem o capital destinado á cultura, a população é segregada de tal acesso. Nesse sentido, há movimentos culturais privados nas regiões brasileiras, onde o acesso aos teatros, músicas, danças, museus são pagos. Entretanto, nem todos os brasileiros têm condições financeiras de frequentar tais locais. Segundo São Tomás de Aquino, todos os indivíduos de uma sociedade democrática têm a mesma importância, além dos mesmos direitos e deveres. Portanto, a parcela social que não apresenta meios financeiros para acessar á cultura é excluída, não respeitando a perspectiva de São Tomas de Aquino.    Diante disso, são necessárias medidas a favor da democratização do acesso á cultura no Brasil. Afinal, almeja-se que todos os brasileiros possam usufruir dos meios culturais. Para tanto, o Governo Federal deve promover movimentos culturais em praça pública como: shows musicais, teatros, danças, tudo isso com a participação do público. Logo, notar-se-á uma melhora no âmbito cultural e o automatismo do olhar deixará de existir na sociedade.