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Enviada em: 24/04/2018

No início do século XX, a "influenza H1N1" - comumente conhecida como gripe espanhola - iniciou seu ciclo de mortes no Brasil. Nessa situação, é cabível salientar que no ínterim em questão, o mundo inteiro sofreu com a epidemia do vírus H1N1 e, por conseguinte, deu início a um processo que colocava a ciência em primeiro lugar, com avanços e modernidade. Entretanto, após a atuação de Carlos Chagas - médico brasileiro que liderou as pesquisas no combate contra a gripe espanhola no Brasil - a visibilidade dos avanços científicos se expressaram de forma cada vez mais ínfima e pioraram com a crise econômica no contexto atual brasileiro.    Mormente, por ser um país capitalista e subdesenvolvido industrialmente, o Brasil, no cenário econômico hodierno, tende a priorizar investimentos nos setores primário e secundário para a garantia de sua estabilidade como oitava economia no mundo e a emersão do seu parque industrial. Consequentemente, cortes são feitos nos orçamentos de caráter estudantil e hospitalar, e sem demora, levam a falta de recursos tecnológicos essenciais para o crescimento da ciência no país. Essa realidade foi retrata na "Marcha pela Ciência", que aconteceu em São Paulo, e pedia o aumento no investimento e na valorização dos cientistas brasileiros.     Ademais, outra consequência que é causada pela desvalorização da ciência no país é a "fuga de cérebros". Essa situação ocorre, principalmente, porque os cientistas que se sentem subestimados e sem futuro na realidade brasileira buscam alternativas em países desenvolvidos que ofereçam empregos bem remunerados e com os recursos necessários para a atuação de tais em sua função. É indubitável, pois, que o desprestígio científico não apenas causa um retrocesso no avanço da ciência no país, como também leva a perda de intelectuais para o exterior.    Diante do exposto, é imprescindível que o Governo Federal disponibilize maiores capitais para a educação, desde o ensino básico até o superior, e que o Ministério da Educação utilize esse dinheiro em melhorias nos laboratórios de ciência e produtos necessários para a continuidade do avanço no Brasil, visando assim, propiciar aos estudantes e cientistas um ambiente agradável e estimulante de trabalho que influencie na busca pelo saber desses. Dessa forma, impedindo talvez, que outro cenário de terror e morte como o da gripe espanhola volte a acontecer no Brasil contemporâneo.