Materiais:
Enviada em: 25/04/2018

A ciência atada  No século XXI, é observado um novo tipo de migração: a fuga de cérebros. Essa é caracterizada pela saída de estudiosos de seus países de origem por causa da falta de investimentos em pesquisas. Tal fato é um problema no Brasil em virtude da escassez de incentivos governamentais na ciência.   A primeira dificuldade enfrentada é a falta de recursos. Desde 2011, as políticas públicas destinadas a ciência sofrem um declínio progressivo. O maior exemplo foi em 2017, no qual houve um corte de 44% no orçamento para o desenvolvimento científico. Dessa maneira o pesquisador fica impossibilitado de realizar seus estudos, que se mantêm estagnados.   Ademais, é difícil conseguir os equipamentos necessários. De acordo com o Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ, cerca de 99% dos cientistas precisam importar materiais, desses, 76% já perderam suas encomendas devido a retenção na alfândega. Assim, além de não conseguirem as peças, há um prejuízo financeiro por causa de uma burocracia desnecessária.   Porém, o maior obstáculo é a falta de participação da sociedade. Devido a falta de divulgação de notícias relacionadas a essa área tais problemas são desconhecidos pela maior parte das pessoas que também não cultiva interesse no assunto. Desse modo, o futuro da ciência é colocado em risco e, consequentemente, o desenvolvimento do país.   Dado os aspectos apresentados, é necessário acabar com a carência de recursos científicos. Para isso, é necessário engajar a população - por meio das redes sociais -  para cobrar do governo investimentos na ciência acadêmica. Dessa forma, se poderá trilhar o caminho do desenvolvimento, o qual só pode ser alcançado por meio da educação.