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Enviada em: 20/04/2018

Desde o Iluminismo, compreende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a desvalorização da ciência no Brasil, hordienamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática, e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pelo pouco investimento disponibilizado pelo governo para a ciência, seja pela educação precária. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.    Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito a questão constitucional e a sua aplicação. Segundo Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De modo semelhante, é provável compreender que, no Brasil, o baixo investimento na ciência pelo estado, desabrocha essa harmonia, haja vista que, sem esses recursos os laboratórios ficam sem materiais impossibilitando as pesquisas e o desenvolvimento do país.    Outrossim, destaca-se à educação precária como impulsionadora da problemática. De acordo com Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que, se o governo investisse seriamente na educação, como a criação de laboratórios e capacitação de professores, o ensino seria difundido com precisão e consequentemente o país se desenvolveria. Entretanto, medidas são necessárias para resolver o impasse.     É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o Ministério da Educação, junto ao Ministério do Desenvolvimento, por meio de investimento, devem capacitar os professores e criar mais laboratórios, com intuito de desenvolver a educação científica, promovendo um crescimento do país. Como já dito por Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Logo, as escolas, devem instituir palestras ministradas por sociólogos, que discutam o combate a educação precária, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.