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Enviada em: 27/04/2018

Historicamente, as ciências exatas e naturais foram responsáveis pela introdução de métodos de estudo, desenvolvimento de sistemas e redes integradas e aprimoramento das relações socioambientais. Devido sua abrangência, o avanço científico é essencial para a evolução humana. Contudo, no Brasil, a formação científica sofre com a falta de investimentos e incentivos públicos. Essa realidade é prejudicial ao progresso nacional no contexto da era das corridas técnico-científicas do século XXI.   A princípio, desde 2011 a ciência brasileira vêm sofrendo com os cortes de investimento na área, acometendo instituições com a falta de recursos e prejudicando estudantes com a falta de perspectiva na profissão. Tal cenário intensifica um tipo de migração: a fuga de cérebros, em que acadêmicos e pesquisadores vêem o exterior como oportunidade para dar prosseguimento em seus projetos com o suporte adequado. Porém, a longo prazo, os efeitos desse tipo de migração é desfavorável para o país de origem, acentuando déficits nas condições econômicas e profissionais.   Ademais, no Brasil, é mínimo o incentivo ao conhecimento científico, principalmente nas escolas, o que significa que desde cedo crianças e jovens não são estimulados à valorização da área científica, distanciando-os dos novos projetos. Além disso, os meios de comunicação de massa não possuem projetos fixos que transformem a linguagem técnico-científica em linguagem mais acessível para compreensão, o que leva a estigmatização do campo da ciência e o desinteresse geral.   Dessa maneira, é evidente a urgência de atuação do Governo brasileiro junto ao Ministério da Educação e da Ciência e Tecnologia em projetos de investimentos a longo prazo, desde a base fundamental de ensino até o ensino superior. Por isso, o objetivo deverá prever uma maior assistência financeira, evitando a fuga de cérebros e uma maior acessibilidade do mundo científico para a população, estimulando o interesse. Elaboração de projetos para escolas, programas televisivos e permanente investimentos para o avanço científico, transformarão o Brasil em berço do conhecimento.