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Enviada em: 14/05/2018

Ciência para avançar       A ciência no Brasil teve início no período colonial, onde o objetivo da colonização era a exploração mais racional da colônia. Hoje, cinco séculos depois, o principal fator que ajudou a economia brasileira a se desenvolver - a ciência - têm perdido o seu valor. E, além da desvalorização da ciência, há também a desvalorização do cientista e o baixo investimento em educação.        Quando Newton disse: o que sabemos é uma gota; o que ignoramos é um oceano, ele não fazia ideia de que anos mais tarde o que seria ignorado era a sua própria profissão. O cientista no Brasil têm sido cada vez mais desvalorizado por causa do pouco incentivo à ciência. Há um preconceito muito grande em relação as pessoas que apenas estudam, de modo que se cria uma barreira em volta daqueles que se interessam pelo assunto. Dessa forma, para que o país não pare de crescer, é preciso que esse aspecto cultural seja rompido.        Além disso, outro fator importante para valorização da ciência é o investimento na educação. A educação é o embrião da ciência, pois a escola é o primeiro contato do indivíduo com o conhecimento científico. Assim, o descaso com a educação no país influencia a formação básica do estudante e o seu interesse pela ciência. Logo, a famosa frase de Kant "o homem é aquilo que a educação faz dele" só será comprovada no Brasil quando houver um ensino de qualidade.        A ciência e a educação, portanto, são insolúveis entre si. As escolas devem criar projetos, nos quais cientistas e pesquisadores dêm palestras sobre sua profissão, a fim de que os alunos entendam mais sobre o assunto e rompam com preconceito em volta da ciência. Além disso, o Ministério da Educação deve criar um fundo estudantil em que, desde o ensino básico, o aluno tenha o direito de investir na área de conhecimento do seu interesse, com o propósito de ter uma formação de qualidade. Assim, Newton e Kant ficarão orgulhosos de deus ensinamentos.