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Enviada em: 08/06/2018

Com advento do século XX e a ascensão das universidades no Brasil, tornou-se possível o desenvolvimento científico e tecnológico. Em detrimento desse processo tardio, há uma grave desvalorização da ciência, devido a priorização dos investimentos estamentais aos setores importantes para economia, desconsiderando os demais propósitos do conhecimento. Ademais, por não haver regulamentação pelo Ministério da Educação aos cientistas, denota a atenuação no surgimento de novos pesquisadores.         Mormente, é preciso considerar o descaso por parte das autoridades governamentais em promover avanços científicos. Segundo a tese marxista o Estado baseia suas ações sob influência da classe dominante, negligenciando as demais camadas sociais. Reflexo disso, são os dados da revista Época, onde o Brasil investe uma porcentagem de seu PIB, menor do que média dos países do mundo. Além disso, a maior aplicação desse capital, são em setores meritórios para economia, como o agronegócio, inviabilizando assim, o progresso em detrimento apenas do lucro. Por conseguinte, instituições acadêmicas são obrigadas a abandonarem suas pesquisar por ausência de recursos, como laboratórios e a escassez de material para conclusão de experimentos, em evidencia de tal fato, fora o fechamento do Mistério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).         Outrossim, cabe pontuar a falta de reconhecimento dos pesquisadores. Aos indivíduos que conseguem superar os obstáculos da educação brasileira, graças a sua defasagem ou pela não universalização, e tornam-se cientistas, há inúmeras mazelas ainda a serem enfrentadas. Um exemplo disso, é o fato do Mistério do Trabalho não reconhecer como profissão as práticas investigativas desses cidadãos. Em função de tal problemática, os cientistas são desmotivados a continuarem seus trabalhos no Brasil e veem nas instituições internacionais oportunidade de continuar suas pesquisas. Essas ações são cada vez mais comuns, sendo elas conhecidas como migração de cérebro, o que demonstra a desvalorização do processo científico e tecnológico em território brasileiro.        Urge, portanto a necessidade de mudanças de minimizem tais mazelas. Para isso, é preciso que o Estado, por parte do Ministério da Educação, promova maiores aplicações de capitais em tecnopolos e instituições acadêmicas, visando aperfeiçoamento da infraestrutura e desenvolvimento não só dos setores econômicos, mas também sociais. Ainda assim, é necessário que o Ministério do Trabalho modifique a legislação trabalhista vigente, incluindo cientista como profissão, levando ao surgimento de novos pesquisadores e evitando a "migração de cérebros" e garantindo a valorização desses indivíduos.