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Enviada em: 09/05/2018

Na Física, potencial é a energia acumulada em um objeto para executar uma ação. Da mesma forma ocorre com a ciência brasileira, que há anos têm sua energia acumulada sem poder realizar devidamente suas ações. Há cortes ao invés de incentivo, indo pelo caminho contrários dos países emergentes. Com isso, gera-se a regressão do Brasil em diversos aspectos, sem a população saber das origens desse problema. A partir da 3ª Revolução Industrial, o desenvolvimento de um país passou a depender demasiadamente do seu investimento em pesquisas, China e Coréia do Sul, inclusive, saíram da crise ao perceberem isso. Entretanto, por não ser um problema óbvio, permanece despercebido pela população brasileira, fazendo-a pensar que os benefícios da ciência estão restritos à elite, quando na verdade, poderiam melhorar a saúde pública e a democratização do acesso à tecnologia. Além disso, no Brasil, os tecnopolos são as próprias universidades, na teoria, os estudantes colocariam em prática o que aprendem para desenvolverem o país. Porém, como não há incentivos, nem investimentos, esse potencial criativo é ignorado ou importado para países interessados. Assim, além de não trazerem enriquecimentos para a população, transformam-se em profissionais limitados, saturando o mercado de trabalho, como ocorre na atual crise. Referente à isso, medidas precisam ser tomadas para que as pesquisas sejam valorizadas. É necessário o Ministério da Ciência redija ações visando a conscientização da sua importância, paralelo à realidade do Brasil, através de propagandas e campanhas na televisão, essa deve conjuntamente retratar jovens cientistas, preocupados com o futuro do país, em novelas e filmes. Com isso, haverá pressão popular para cobrar investimentos dos políticos nessa área. Faz-se importante também, que as escolas instigem os alunos a colocarem em prática o que aprendem, para formar o pesquisador do futuro. Dessa forma, a energia contida na ciência pode finalmente realizar ações em benefício do país.