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Enviada em: 08/05/2018

É de senso comum que o avanço da ciência em um país está estritamente ligado a melhora na qualidade de vida de sua população e ao seu desenvolvimento econômico. Não há limites para o aprendizado e, portanto para a evolução, foi o que afirmou o físico Isaac Newton ao dizer que, o que sabemos é uma gota; o que ignoramos é o oceano. Entretanto, no Brasil, a ciência não recebe devida atenção, em vista de um governo corrupto, manipulador e que não pensa no futuro.    Como apontado pelo infográfico divulgado pelo site do Estadão, as instituições de pesquisa brasileiras estão passando pela maior crise orçamentária de sua história, em que o corte de gastos - que, não raro, é, na verdade, desvio de dinheiro público - foi cotado em 80%. Por conseguinte, importantes fundações estão deixando de existir. É o caso do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação, que foi incorporado ao Ministério das Comunicações.    Ademais, tendo em vista o pensamento do filósofo iluminista Jean-Jacques Rosseau, que posiciona o homem como produto da sociedade, observa-se que uma população detentora de conhecimento é uma população mais difícil de ser manipulada, logo, não é interessante para o atual exemplo de política brasileira - que não demonstra preocupações quanto ao futuro da nação - incentivar os estudos científicos, sendo que estes lhe causariam futuros embates.    Por conseguinte dos fatos mencionados, cabe à população brasileira continuar a reivindicar não só pela aplicação monetária justa do dinheiro  público destinado aos investimentos em pesquisas, mas também pelo fim da corrupção. Também é importante que, nas escolas sejam desenvolvidos projetos os quais promovam palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas - uma vez que ações culturais coletivas possuem imenso poder transformador - a respeito da importância do estudo científico em sociedade. Assim, será possível superar essa problemática e impulsionar o desenvolvimento do país.