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Enviada em: 16/05/2018

"Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo". De acordo com os dizeres de Malala, a educação pode ser transformadora. No entanto, ao contrário disso, vive a ciência brasileira. Noticiou-se em rede nacional a respeito dos cortes financeiros nos mais diversos setores governamentais. Com isso, a ciência nacional, não ficou ilesa. Contudo, há como fazer ciência e se tornar um país desenvolvido sem recursos financeiros suficiente?    É notório o vasto campo em que a ciência pode atuar em nossa nação. Exemplifica-se potencialidade quanto à descoberta de medicamentos provenientes da diversidade biológica. Ademais, compostos bioativos podem se tornar realidade e substituir os sintéticos, utilizados na agricultura e que afetam sobremaneira o meio ambiente, bem como, expõe a população aos riscos advindos de agroquímicos. Apesar disso, não há incentivos financeiros suficientes às universidades, pesquisadores e cientistas, tornando a ciência nacional desprestigiada.    Sabe-se que os países desenvolvidos investiram e investem em educação em todos os níveis. O Brasil, contudo, vivencia o oposto. Somado à desvalorização da ciência, o país possui os piores índices de desenvolvimento escolar, conforme dados do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes (PISA). Nesse contexto, caminha no sentido contrário ao progresso.    Para Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. Destarte, corroborando com Malala e Confúcio, é preciso que o Brasil invista em educação, visto que, não ter valorizado o ensino, tem sido uma das fissuras que o país comete, desde sua colonização. Nesse sentido, o Governo, principalmente por meio do Ministério da Educação, deve buscar maneiras para valorar a ciência brasileira. Assim, parceria com grandes empresas e laboratórios, como Bayer Brasil e Novartis, pode dar apoio financeiro aos cientistas e, dessa forma, a ciência no Brasil não será desvalorizada.