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Enviada em: 23/05/2018

O filósofo grego Sócrates acreditava que a vida sem ciência é uma espécie de morte. De fato, ao longo dos anos, as descobertas científicas e o avanço de pesquisas propiciaram  melhorias tanto no âmbito da ciência quanto na  qualidade de vida da população. Contudo, mesmo frente à importância da continuidade das pesquisas científicas, o Brasil ainda é negligente quanto a necessidade do investimento na ciência e tecnologia, retardando seu progresso científico e os benefícios trazidos por ele.    O Brasil se caracteriza, atualmente, como um país emergente. Entretanto, para ascender ao patamar de nação desenvolvida, é imprescindível que os investimentos em ciência sejam uma de suas prioridades, visto que países de "primeiro mundo" possuem consideráveis aplicações de seu capital no setor científico. Tal fato é comprovado pelos dados da ONU (Organização das Nações Unidas), que apontam que nações desenvolvidas, como Dinamarca e Suécia, investem cerca de 3% do PIB em ciência, enquanto o Brasil destina apenas 0,63% de seu Produto Interno Bruto às pesquisas científicas. Sendo assim, fica evidente o descaso das autoridades governamentais brasileiras quanto à importância da ciência para o progresso da nação.    É importante ressaltar, ainda, que, além de sua potencialidade econômica, os avanços científicos são de extrema importância em diversas esferas sociais. O desenvolvimento de vacinas e medicamentos, como a descoberta da Penicilina, em 1928, são de grande relevância para a melhoria da saúde coletiva. Outrossim, foi através de pesquisas científicas que se tornou possível a Revolução Verde, melhorando a qualidade de alimentos vegetais e, consequentemente, a alimentação da população.    Frente ao exposto, fica evidente a necessidade da valorização da ciência no País. Para isso, o Governo Federal, juntamente com o Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação, a fim de arrecadar capital para  o investimento na ciência, deve buscar auxílio financeiro nas empresas privadas, o primeiro concedendo incentivos fiscais e o segundo realizando campanhas que deem enfoque na importância das pesquisas científicas para o desenvolvimento do País. Somente desse modo, será possível que nossa nação torne-se viva, tanto para a ciência, quanto para a melhoria na qualidade de vida da população brasileira.