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Enviada em: 29/05/2018

O conhecimento científico é essencial para o desenvolvimento da sociedade, logo deve ser valorizado. Contudo, a ciência ainda não é plenamente difundida e prezada pela ausência de igualdade no que diz respeito à sua abrangência. Ademais, o desconhecimento de suas vantagens a longo prazo prejudica o seu desenvolvimento.    O ser humano tende à antipatia e a reprovação daquilo que não conhece, principalmente, quando se relaciona à ciência. Isso pode ser observado no contexto da Revolta da Vacina, em que a população repudiava um ato benéfico para si por não terem o devido conhecimento. A partir disso, observa-se que a desigualdade no oferecimento de ensino e instrução sobre conhecimento científico impede que as pessoas se interessem por isso e passem a admirar e reivindicar melhorias nas pesquisas e no desenvolvimento da ciência. Nesse contexto, evidencia-se a importância da educação abrangente voltada para o conhecimento científico visando desencadear sua evolução.   O imediatismo brasileiro que compromete o desenvolvimento da ciência e é desvantajoso economicamente. Na sociedade regida pela Modernidade Líquida, ideologia de Zygmunt Baumman, o imediatismo deve ser constante, no entanto, isso impede o planejamento inteligente e o desenvolvimento científico por este levar tempo para ser concluído. Por conseguinte, há maiores gastos, por exemplo, o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo, mas tem que importar este por um alto preço por não possuir tecnologia eficiente de refino. Nessa perspectiva, a ausência de uma percepção de vantagens a longo prazo dificulta a valorização da ciência e perpetua desvantagens.  A ciência deve ser valorizada e difundida para favorecer o desenvolvimento do país. Logo, devem ser ampliadas as faculdades de tecnologia e escolas técnicas, aliado a disponibilidade de materiais para a disciplina de ciências e mais investimento e não corte governamental na área científica para que o processo tenha resultados mais rápidos.